Quem nunca provou macarrão instantâneo, o popular "miojo" pelo menos uma vez na vida? Mais ainda, quem já não gostou!
Queridinho entre 9 a cada 10 jovens solteiros que moram sozinho e estudantes, o macarrão instantâneo não é considerado uma alimentação saudável pelos médicos e nutricionistas.
Vamos conhecer os perigos para a saúde por trás desse alimento prático e, para alguns, saboroso.O macarrão instantâneo, também conhecido como miojo, é um alimento comum no cotidiano de muitas pessoas. Geralmente é consumido por indivíduos solteiros e estudantes... Esse pessoal que tem aquela leve preguiça de cozinhar.
Além de ter um custo extremamente baixo, pode ser preparado em três minutos (depois que a água ferver, claro) e possui um sabor que, se não é igual ao do melhor dos talharins, pelo menos "dá pro gasto". Mas como tudo no mundo dos alimentos gostosos, o miojo não é lá muito saudável e tem um baixíssimo valor nutricional.
Origem do macarrão instantâneo
O macarrão instantâneo teve sua origem no Japão. Ele foi criado por Momofuku Ando, que tinha como filosofia de vida a frase "A paz está garantida enquanto não se está com fome". Ando desenvolveu um método em que o macarrão era seco e depois frito, a fim de garantir uma praticidade em seu preparo, além de poder ser conservado por maior tempo nas prateleiras sem estragar.
Em 1971, foi introduzido no mercado o Nissin Cup Noodles, um macarrão instantâneo em um copo de poliestireno, no qual era necessário apenas adicionar água fervendo para o preparo do alimento. No Brasil, o macarrão instantâneo foi inicialmente comercializado com a marca "Miojo" e se tornou sinônimo de produto para a maioria dos brasileiros.
De acordo com uma pesquisa realizada no Japão, os habitantes locais acreditam que a melhor invenção do século XX foi o macarrão instantâneo. Lá, são consumidas mais de cinco bilhões de unidades todos os anos. No mundo, aproximadamente 95 bilhões de unidades anuais passam pelo estômago de muita gente.
Não é saudável
O miojo, como já adiantamos no início do texto, não é um dos alimentos mais saudáveis.
Numa pesquisa realizada na Coreia do Sul, país em que as pessoas consomem grandes quantidades desse alimento, o doutorando da Universidade de Harvard, Hyun Shin, e sua equipe analisaram cerca de 11 mil pessoas com idades entre 19 e 64 anos. Os participantes relatavam o que comiam a cada dia, e os pesquisadores anotavam quando eles consumiam alimentos de fast food, alimentos comuns e macarrão instantâneo.
Depois de acompanhá-los por certo período, os pesquisadores constataram que as mulheres que comiam mais miojo tinham maiores chances de desenvolverem "síndrome metabólica". Pessoas com esse problema podem ter aumento da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue, além de maior risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes e derrames.
Nos homens, devido às diferenças biológicas entre os sexos, como o efeito de hormônios sexuais e do metabolismo, pode ser explicada uma falta aparente da associação entre comer macarrão instantâneo e o desenvolvimento de síndrome metabólica.
Além dessa descoberta recente, o macarrão instantâneo é rico em gorduras e possui quantidades absurdas de sódio (equivalem a aproximadamente 60% da necessidade diária - cerca de 1400 mg - por uma unidade de 80 g) que, de acordo com nutricionistas, podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde. Por isso, deve-se evitar o consumo desse alimento.
Produtos deste tipo também abusam do glutamato monossódico, utilizado como realçador de sabor. O glutamato é conhecido como uma substância viciante e pode causar reações adversas no organismo, mas tem o seu uso liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Especialistas já observaram que o uso em excesso do glutamato pode causar enxaquecas, dores de cabeça, náusea, queimação no peito e sudorese, além de outras reações.
Caso você não consiga parar, não consuma o macarrão instantâneo todos os dias. Outra dica legal é tornar o miojo mais saudável, adicionando vegetais e outros alimentos não processados.
Fontes: eCycle / wikipedia
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