Câncer - Taxa de mortes por câncer aumentam no país


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O Instituto Nacional de Câncer (INCA) divulgou os números do índice de câncer no Brasil, e o resultado não é nada animador. Ele revela que as mortes por câncer estão aumentando no país.

Novos números do Atlas de Mortalidade por câncer no Brasil revelam um aumento nas taxas de mortes entre 2011 e 2012 em consequência de diferentes carcinomas no país. Segundo o levantamento, a taxa bruta de mortes a cada 100 mil homens subiu de 100,47 para 103,2.


Enquanto o índice de óbitos a cada 100 mil mulheres cresceu de 83,99 para 86,92. Em números absolutos, no período avaliado, considerado o mais recente, a quantidade de mortes entre homens pela doença subiu de 94.649 para 98.033, e de 82.455 para 86.040, no caso das mulheres.
O levantamento é feito pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), ligado ao Ministério da Saúde. Uma versão online do atlas foi lançada no dia 28 de novembro com dados históricos de óbitos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Tipos de carcinomas avaliados

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De acordo com a ferramenta, dos cinco tipos de cânceres que mais acometem os homens, houve diminuição da mortalidade em apenas um deles. No caso das mulheres, o índice de óbitos aumentou em todos os cinco tipos de tumores malignos mais detectados no país. O câncer de pulmão é o que mais mata entre o sexo masculino. A taxa de mortalidade para cada grupo de 100 mil homens subiu de 15,01, em 2011, para 15,54, em 2012.
O índice de óbitos por tumores na próstata, o segundo que mais mata, aumentou de 13,50 para 13,65. Apenas no caso de cânceres no esôfago é que houve uma leve redução na taxa, de 6,54, em 2011, para 6,53, em 2012. Os outros dois tipos que mais provocam óbitos são os de esôfago e no fígado.
Já na avaliação do sexo feminino, o câncer de mama é o mais letal. A taxa de mortes para cada 100 mil mulheres aumentou de 11,88 para 12,10 no período avaliado. Em seguida vem o carcinoma nos brônquios e pulmões, que subiu de 7,81 para 8,18. Os outros três tipos com mortalidade elevada são o de colo do útero, estômago e cólon.
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. 

Estimativa de novos casos: 57.120 (2014 - INCA)

Número de mortes: 13.345, sendo 120 homens e 13.225 mulheres
No Brasil, a taxa de mortalidade de outro tipo de câncer que é comum no país, o melanoma maligno da pele, subiu apenas entre os homens. O índice saltou de 0,9 para 0,94 mortes a cada 100 mil pessoas. Para o grupo de mulheres, a taxa permaneceu estável, em 0,64 óbitos. O padrão mundial é de 0,94 mortes entre os homens e 0,53 entre as mulheres.
Estimativa de casos
Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde estima que haverá 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no país em 2014. Entre os que devem ter maior incidência, estão os de pele, próstata e mama, segundo a pasta. A previsão, de acordo com o governo, é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas este ano.
Entre os homens, segundo a previsão do ministério, são esperados 69 mil novos casos de câncer de próstata. Em relação às mulheres, o câncer de mama deve atingir mais de 57 mil.
Segundo o levantamento, "com exceção do câncer de pele, a ocorrência de novos casos da doença no próximo ano será de 394.450, sendo 52% em homens e 48% em mulheres”.
As previsões de novos casos de câncer, divulgadas a cada dois anos, servem de base para a elaboração de políticas públicas na área de oncologia. No documento, elaborado pelo , estão relacionados os 19 tipos de cânceres mais frequentes no Brasil.

Fonte: INCA

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