Infarto e AVC - Calor aumenta risco de doenças cardíacas e AVC

aliados da saude

Segundo pesquisa de cientistas da Universidade de Tecnologia de Queenslan, na Austrália, o forte calor eleva a chance de acidente vascular cerebral (AVC) e de infarto.

Os pesquisadores analisaram as temperaturas da cidade de Brisbane entre 1996 e 2004 e as relacionaram com as mortes relacionadas a doenças cardiovasculares no período.


Segundo o coordenador do Serviço de Cardiologia do Hospital Balbino, Rogério de Moura, conforme o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial e aumenta os batimentos cardíacos para se sustentar. O médico explica também que todas pessoas estão expostas aos riscos do calor oferece, mas que há um grupo de risco que deve ficar mais atento.

Entre eles, estão os diabéticos, os obesos e as pessoas que já tiveram algum tipo de problema cardiovascular. “Eles são mais propensos a sofrer com as altas temperaturas”, alerta o cardiologista.

Nos dias quentes, diz ele, a recomendação é manter-se sempre hidratado, tomando, preferencialmente, água. Além disso, deve-se evitar exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão.

Para quem não tem opção e trabalha sob o sol todos os dias, o especialista aconselha usar alguma proteção na cabeça e hidratação frequente. “Ter uma garrafa de água ao lado é ideal para manter o organismo saudável”, afirma.

Atletas de verão devem ter cuidado

A contagem regressiva para o verão aumenta a preocupação com a boa forma. Os “atletas de verão” devem ter atenção redobrada para que o esforço não se transforme em um problema.

Dr. Antonio Ghattas, médico, cardiologista, Catia Fonseca, apresentadora do programa mulheres fazem apresentação sobre Mitos e Verdades da atividade física, intensa, no calor. Tiram dúvidas sobre queimas de calorias e emagrecimento. Assistam ao vídeo, é bastante esclarecedor.


Seguidas horas de exercícios sem acompanhamento podem levar ao desenvolvimento de problemas cardíacos e até à morte súbita. O coordenador do serviço de reabilitação cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Daniel Kopiler, diz que a principal causa de morte súbita durante atividades físicas está relacionada a problemas do coração. “Mas eles podem ser identificados, na maioria das vezes, numa avaliação preliminar detalhada”, alerta.

Fontes: O Dia | IG / Canal Dr. Antonio Ghattas


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