Osteoporose - Dores nas costas pode ser um sintoma da doença

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Osteoporose - Dores nas costas pode ser um sintoma da doença

No Brasil cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose, e chegam a 200 milhões no mundo, segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).

Considerado pouco sintomático, o problema dá sinais que nem sempre são associados a ele, como dores nas costas — agudas ou crônicas. O incômodo é gerado por microfraturas nas vértebras da coluna, provocadas pela perda de massa óssea que caracteriza a doença.

Essas microfraturas podem ocorrer só de a pessoa inclinar o corpo para frente, ao levantar peso ou arrumar um lençol. Mas, às vezes, a dor já é tão presente na vida do paciente que ele nem consegue perceber a quebra da vértebra na hora — explica a fisiatra Pérola Plapler, do Hospital do Coração (HCor).

Dores nas costas associadas à perda de altura maior do que dois centímetros dentro de um ano, mais a projeção dos ombros para frente, são fortes indícios de osteoporose e devem ser investigadas por um médico. A doença surge quando a reabsorção de células velhas do osso passa a ser maior do que o depósito de células novas. Com isso, ocorre a perda de massa óssea.

Reserva de cálcio
Segundo o reumatologista Charles Heldan, membro da Abrasso, até os 35 anos, em média, há equilíbrio entre a renovação e a destruição celular. Depois, pelo próprio processo de envelhecimento, ocorre o desequilíbrio, que traz risco de osteoporose a partir dos 50 anos, para mulheres, e dos 60, para homens.

Não ter uma boa reserva de cálcio nos ossos (que deve ser feita desde a infância), ser sedentário, fumar e consumir muito álcool são alguns fatores que aumentam os riscos de desenvolver a doença.

Crianças e idosos têm necessidade de 1.200mg de cálcio por dia. Adultos, de 1.000 mg — diz o médico.

Prevenção
Prevenir a osteoporose requer ações contínuas de estilo de vida saudável ao longo da vida: alimentação balanceada e variada para garantir o aporte de todos os nutrientes necessários, especialmente cálcio, proteínas e vitaminas; exercícios físicos regulares e diferentes para estimular a produção de massa óssea e muscular, principalmente na infância e adolescência; e banhos de sol diários de 10 minutos sem protetor solar, mas também sem exposição exagerada para não prejudicar a pele.

A fratura de quadril é a consequência mais grave da osteoporose. Cerca de 20% dos pacientes morrem no primeiro ano após o problema, por causa de complicações.

Fontes: Abrasso / extra.globo.com



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