Uma das bebidas mais apreciadas pelos brasileiros, o cafezinho, está prestes a ganhar status de protetor solar.
Estudos realizados pela equipe do Dr. Paul Nghiem, da Universidade de Washington, demonstram que a cafeína tem a capacidade de retardar a formação do câncer de pele em células expostas à radiação ultravioleta (o mesmo tipo de radiação do sol que está relacionado à formação dos cânceres da pele).
De acordo com um artigo publicado esta semana no Proceedings of the National Academy of Sciences – PNAS, publicação da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, o papel da cafeína seria diminuir a ação das enzimas ATR, o que aceleraria a destruição de células danificadas pela exposição solar, praticamente uma limpeza de células pré-cancerígenas da pele. Além disso, a cafeína também absorve a luz do sol, funcionando como um protetor solar natural.
A Revista Européia de Prevenção do Câncer havia publicado, em 2007, um artigo que comprova essa hipótese, demonstrando que em um grupo de 90 mil mulheres, aquelas que tomavam café diariamente tinham 11% menos chances de desenvolver cânceres da pele.
A Revista Européia de Prevenção do Câncer havia publicado, em 2007, um artigo que comprova essa hipótese, demonstrando que em um grupo de 90 mil mulheres, aquelas que tomavam café diariamente tinham 11% menos chances de desenvolver cânceres da pele.
Mas antes de sair por aí defendendo o consumo das bebidas cafeinadas, é importante entender um pouco melhor o que os pesquisadores têm estudado.
A proteção da cafeína foi demonstrada em células de camundongos expostos à radiação ultravioleta. Para que seu uso seja defendido em humanos, ainda serão necessários estudos clínicos, utilizando pacientes voluntários, para que os riscos e benefícios da cafeína sejam estudados de forma cuidadosa.
Além disso, não existe uma dose claramente definida para que a cafeína exerça os efeitos protetores sobre a pele.
O ideal é não aumentar o consumo de bebidas deste tipo para obter proteção solar e lembrar que o uso de cafeína pode levar a problemas como tremores, agitação, alterações do sono e palpitações. A dose para estes efeitos pode variar de pessoa para pessoa.
Além disso, não existe uma dose claramente definida para que a cafeína exerça os efeitos protetores sobre a pele.
O ideal é não aumentar o consumo de bebidas deste tipo para obter proteção solar e lembrar que o uso de cafeína pode levar a problemas como tremores, agitação, alterações do sono e palpitações. A dose para estes efeitos pode variar de pessoa para pessoa.
A boa notícia é que os pesquisadores já estão iniciando a formulação de cremes de cafeína para testes em humanos e a expectativa é de que esses cremes retardem o aparecimento de tumores em pessoas com predisposição ao seu desenvolvimento. Outra questão em estudo é se a inclusão da cafeína poderia aumentar o poder protetor dos filtros solares.
Enquanto os resultados desses estudos não são publicados, continua valendo a velha tríade – protetor solar, controle do tempo de exposição ao sol e utilização de proteção física (óculos escuros, chapéus e roupas adequadas) –, além de visitas regulares ao dermatologista, como as principais formas de prevenção e detecção do câncer da pele.
Fonte: Hospital Albert Einsten (einstein.br)
Fonte: Hospital Albert Einsten (einstein.br)
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