Perda de memória - Como combater este mal do tempo

o poder medicinal das ervas, plantas e frutas


Quem já não se esqueceu do nome de alguém, do local onde estacionou o carro ou dr onde guardou os óculos minutos antes?

Ou de chegar ao supermercado não se lembrar dos artigos que ia comprar? São esquecimentos normais, que podem acontecer em qualquer idade.

Os resultados de uma pesquisa com 2218 pessoas revelou que a maioria delas, mesmo entre as que consideram ter boa memória, já passaram por situações idênticas e não deram o devido valor a elas. Mas uma boa parte admite ter lapsos frequentes, por vezes, com consequências graves: por exemplo, esquecer-se de uma consulta médica, da senha do banco ou de palavras no meio de uma conversa.



Declínio a partir dos 60 anos

Segundo o professor Mamede Carvalho, neurologista no Instituto de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, “a capacidade de nomeação, ou seja, de recordar um nome específico, sofre um declínio a partir dos 50 ou dos 60 anos. 



Mas isso não significa que deva ir logo ao médico. Um certo declínio da memória é normal, tal como perder capacidade de visão ou ficar com o cabelo mais branco.” Tal fato não deve ser encarado com grande preocupação, já que a maior parte das falhas de memória são ocasionais e não perturbam a rotina diária.

Com algumas medidas, é possível combater o “mal do tempo”. Além disso, o que se perde em memória com o passar da idade ganha-se em outras competências, como a linguagem.

Situações de estresse, depressão, alcoolismo, uso prolongado de antidepressivos e de ansiolíticos também afetam a capacidade de memorização, mas de forma reversível. Por regra, se adotar um estilo de vida mais saudável, o desempenho da memória volta a melhorar. Os esquecimentos só são preocupantes e devem ser avaliados por um especialista quando têm implicações nas atividades do dia-a-dia, como perder-se no caminho para casa ou se esquecer de tomar os medicamentos prescritos pelo médico, por exemplo.
O mesmo sucede se surgirem na sequência de um AVC, de traumatismo craniano e de doenças neurológicas, como Alzheimer.

Dicas para combater os esquecimentos

Não existem medidas milagrosas para impedir o envelhecimento natural do cérebro e a consequente perda de capacidade de memorização. As vitaminas e os suplementos à base de fósforo não têm eficácia comprovada no combate a este tipo de problemas. Apesar disto, Portugal, o país do nosso estudo, é onde são mais consumidos: 38% contra 2% em Espanha, 14% na Bélgica e 18% em Itália.

Segundo o professor Mamede Carvalho, prescrever uma caixa de vitaminas ou de suplementos a pessoas sem problemas de memorização significativos, como estudantes, pode ser uma ajuda, na medida em que ajuda a reduzir a angústia e dá alguma segurança. Já em patologias diagnosticadas, como demência ou Alzheimer, entre outras, a medicação é fundamental para controlar alguns sintomas. Mas é certo que não recupera a memória.

A melhor forma de preservar esta capacidade é levar um estilo de vida saudável:

Limite o consumo de álcool e de substâncias psicotrópicas. Mantenha-se fisica e mentalmente ativo. O exercício, como andar a pé ou modalidades de relaxamento, reduzem os níveis de estresse, a ansiedade e a depressão, fatores prejudiciais para a memória; 

Os medicamentos calmantes, por causarem sonolência, poderão interferir no processo de memorização. Procure alternativas com o seu médico; 

A médio e longo prazo, a saúde física e mental ficam afetadas pela “dívida de sono”. Respeite o tempo de repouso necessário, geralmente, entre sete e oito horas para os adultos.

No entanto, se as falhas de memória se agravarem e o preocupam, consulte o médico de família.

Fonte: DecoProteste



Nenhum comentário :

Postar um comentário

Somos gratos por seu comentário. Responderemos o mais breve possível!

Topo